quarta-feira, 1 de junho de 2011

CPI Parte 2 ...

Olá
Espero que estejam todos bem!
Algum tempo se passou desde a última postagem, até que não foi muito tempo, e mais uma vez deixei esse tempo passar por preguiça. Deste vez tinha um bom motivo para voltar o mais rápido possível e atualizar o blog, entretanto os dias foram passando, eu sempre me esquecia de rever a história, para ver se não tinha algum problema de nexo, ou mesmo algum erro grotesco de português; enfim esses dias tive tempo de fazer, e ainda que eu alguns erros de português estejam lá e algumas dúvidas estejam cá, não tive muita paciência para pesquisa-los, por isso vou colocar a segunda parte da CPI da mesma forma, por que já se passou  muito mais tempo do que eu gostaria que tivesse passado. Ao passo que eu atualizo o blog com a continuação da história isso é bom, mas um pouco ruim também, por que eu ainda não terminei as partes seguintes (adivinha por que?), porém acho que depois que eu colocar a segunda parte vou ficar mais animado pra terminar a terceira e a quarta; mas vou confessar ainda não sei que desfecho a história irá tomar, por isso acho que vou acabar fazendo uma quinta parte. Quero investir uma pouco mais em diálogos mas tenho medo que no final, fique longo de mais também, sou melhor para descrever situações do que para diálogos.


No tocante a minha vida particular não quero me estender muito. 


Viu não me estendi nenhum pouco!! 


Sem mais demoras vou colocar a segunda parte divirtam-se, se gostarem comentem por favor! 

CPI:  A Maldita: Invasão.


Pedro foi então deixar Ana em sua casa. Perdido na negritude da noite, seus pensamentos e suas palavras já não se concentravam mais na conversa com sua amiga de infância; e cada a quilometro percorrido rapidamente com seu carro ele aproximava-se mais e mais de seu amor. Ele deixa a amiga em casa e parte em alta velocidade pelas ruas tortuosas da cidade para finalmente encontra-lo no rádio The Raveonettes, toca no volume mais alto, as músicas fazem-no sorrir, e querer correr ainda mais para encontra-lo.

- Alô.
- Oi.
- Tudo bem?
- Sim, e você, aliás você não vem mais?
- Sim, vou.
- Vai demorar muito para você chegar?
- Não vai. Estou aqui já, na porta, abre para eu entrar.
- Sim, estou indo, não vai embora.
- Não estou te esperando.
O garoto corre para a porta da frente e abre a porta:
- Oi.
- Olá novamente.
- Entra, quero te beijar.
Os dois se olham. Se tocam. Se abraçam. A energia de um corpo passa para o outro. As mãos do menino desliza das costas dele, passa pelos seus braço e vai parar nas mãos. Ele aperta as mãos do garoto como que pedindo para ele não ir embora, nunca mais mais deixa-lo. Ele se desvencilha das mãos suadas e leva ás suas aos ao rosto dele, neste momento já não há mais palavras; eles se olham profundamente e por alguns instante os olhares se conversam. Eles lentamente agacham-se, sem perder a fixação no olhar eles sentam no chão; já não há mais forças para que eles se movam, a energia toda agora esta no olhar. Os rostos se aproximam, e eles se beijam; delicadamente, sem pressa, com muita vontade. Pouco tempo depois a hipnose se desfaz e um deles diz:
- Vamos entrar?
- Sim vamos entrar está frio aqui fora.
Rindo eles concordam em entrar. Imediatamente um deles vai para a cozinha enquanto o outro senta em frente ao computador, e fecha apressadamente as janelas de conversação; após isto ele vai para o sofá e espera o menino voltar da cozinha:
- Fiz um pouco de chá quer?
- Ele pega a xícara de chá quente, eles tomam enquanto conversam
- Adoro isso, você não perde a mania de sempre me fazer um copo de chá ou café.
- Não consigo você sabe bem, é como o néctar dos deuses para mim.
- Gosto dessa mania, deveria repetir mais vezes, mas gosto tanto quando você faz para mim, que das outras vezes que tomo não tem o mesmo sabor.
- Exagerado, não me venha com suas palavra bonitas a esta hora da noite.
Ele então levanta-se e vai na direção do menino, colocando as duas xícaras de lado; ele puxa o menino violentamente para o sofá deita-o, então deita-se sobre ele colocando sua mão atrás da cabeça do outro, logo ele começa a acariciar seus cabelos:
- Não é exagero.
- È sim.
- Não é, você sabe que o seu sabor me excita, me inspira à falar bonito, e tudo que falo parece que vem diretamente do meu coração.
- Mentiroso.
- Como posso mentir, se eu te amo. Eu precisava te ver, quando te vejo sinto minhas forças de volta, você tem sido minha razão para acordar todos os dias de manhã. È engraçado mas todas as vezes que me sinto triste, sinto o seu perfume, sinto o gosto do seu beijo, e imediatamente me sinto novo, me sinto renovado; viro alegria e prazer. Eu quero você.
Ele começa então a tirar a camiseta do menino deitado no sofá.
- Para, o que você vai fazer?
- Deixa por favor!
- Por que?
- Quero ver você sem nada, preciso ver seu corpo, sentir você sem nada, quero a sua beleza nua nos meus braços, posso?
- Pode eu vim para ser seu.
O garoto continua a tirar às roupas do menino, para lentamente deixa-lo nú e deitado no sofá. Ele pega as pernas dele e põe sobre as suas. Suas mãos vão deslizando pelo corpo do menino até encontrarem seus lábios:
- Que beleza é esta? Por que você me encanta tanto? Por que quando você está nos meus braços não quero saber de mais nada?
O menino silência diante de tantas questões, matutando o por que ele sentia o mesmo.
- Eu faria um quadro de você, queria ser desenhista e eterniza-lo exatamente assim, com suas curvas sobre o meu corpo. È como poder tocar as estrelas
Ele levanta o menino em seus braços e deita-o no chão sobre o tapete branco da sala; ele apaga as luzes deixando somente uma lâmpada acesa, o ambiente se torna mais escuro e na  penumbra o menino o vê tirando lentamente suas roupas. Ele fica nú de pé olhando para o menino deitado. Ele aproxima-se e engatinha em sua direção beijando cada parte do corpo do menino. Ele agora deita-se sobre o menino e sussurra palavras em seu ouvido:
- Teus olhos nos meus, teus gemidos baixos, teus olhos revirados, meus pelos arrepiados e o suor de ambos ungira como água, abençoada pela pureza perversa da nossa paixão.
O menino sussurrando responde às palavras:
- Me abraça que te mostro meus sentimentos, que já não cabem somente em mim, cuida de mim que te mostro meus erros e minhas dores, me beija que eu te levo junto ao meu prazer.

Há um breve momento de silêncio, então eles se beijam intensamente, o calor do ato aumenta, eles abraçam-se cada vez mais forte, os beijos agora se espalham pelo corpo; o garoto beija o pescoço do amado, e as mãos do parceiro apertam com força seu braço; as unhas descem pelas costas formando linhas vermelhas grossas. O menino coloca-se em cima do outro e desce beijando seu pescoço, passa a língua lentamente pelo peito e desce em direção ao pênis já hereto do garoto. Ele lambe primeiro sua cabeça, logo ele todo está dentro dele, o outro geme intensamente; suas mãos vão para a cabeça do menino, e ele então dita com suas mãos a velocidade da ação, indo cada vez mais rápido. O garoto vira-se para o parceiro, eles chupam-se ao mesmo tempo. Já no auge do prazer o garoto puxa o menino pelo braço, ele passa o braço pela cintura dele e o leva colocando-o nó sofá. Com os joelhos no chão e o restante do corpo no sofá, o garoto fica de quatro para o seu parceiro. O garoto passa a língua em seu anûs humedecendo-o por inteiro, neste momento ele põe seu peito sobre as costas do menino, apoiando-se nele e então, com as mãos coloca o pênis na entrada do anûs, com força empurra-o para dentro; o menino geme pedindo que o garoto coloque mais e que o foda, cada vez mais rápido. Ele põe suas pernas entre as do menino, e abre-as com energia facilitando o coito, ele enfia cada vez mais rapidamente o pênis no menino. O garoto desce suas mãos para a cintura dele. Elle levanta-se; o menino gemendo de prazer ergue-se, cola suas costas no peito do garoto, sua cabeça vai para trás e o garoto beija-o; ás mãos vão da cintura e descem passando a masturbar o menino, as mão do menino vão para trás do garoto e começam a aperta suas costas, à medida que os gemidos se tornam gritos de prazer. As gotas de suor espalham-se pelos corpos e em movimentos sincronizados eles gozam profundamente, o menino vai para a frente, encostando a cabeça no sofá, o garoto não para., no instante seguinte seu corpo cai para trás, exausto. O menino ergue-se e  joga-se para trás encontrando o corpo do garoto no chão da sala; eles se beijam , o menino arrasta sua cabeça para o peito do garoto. Eles se acariciam e logo pegam no sono.
Durante a madrugada o menino acorda e olha em volta, lembrando-se do que acabara de acontecer. Seu corpo cansado delira de felicidade, a partir deste momento ele não consegue mais dormir. Ele levanta-se e vai para a cozinha fazer um pouco de café; lembrando-se que o garoto não tardaria a acordar para ir trabalhar, então ele prepara um breve café da manhã para os dois. Alguns minutos após preparar tudo ele acorda o amado.
- Acorda, acorda, acorda!
Delicadamente ao pé de seu ouvido ele chama. O garoto apenas mexe-se na cama sem sinal de que pretendia acordar. Lentamente esfregando seu corpo contra o do garoto que ainda dormia profundamente, o menino rasteja da ponta de seus pés até alcançar a ponta do ouvido do garoto, para soprar novamente:
- Acorda amor, o dia chegou, os raios do sol estão batendo na janela.
Desta vez o garoto abre os olhos, a medida que o menino cochicha em seu ouvido:
- Bonjour.
- Bonjour mon amour!
- Comment allez-vous aujourd'hui?
O garoto sem entender, disfarçadamente desconversa o cumprimento.
- Adoro quando você fala as coisas em Francês.
- Oui, J'ai aussi. Um dia quero aprender a falar de verdade, mais que meia dúzia de frases decoradas.
Os dois começam a rir, enquanto levantam-se. O garoto vai para o banheiro, enquanto o menino vai para a cozinha terminar de colocar as coisas na mesa.
Eles comem tranquilamente enquanto conversam:
- Você vai pra onde agora? Pergunta o garoto.
- Vou para o meu curso.
- Legal onde você esta estudando agora?
- Na Rua Verbo Divino, sabe ali em Santo Amaro?
- Mentira?
- Não, estou lá agora.
- Que legal acho que vou com você então, por que eu fui transferido para essa rua também.
- Sério quando você foi transferido?
- No começo do mês, alguns dias depois que eu falei com você da última vez fui transferido para lá.
- Que legal você está do meu lado agora.
- Justamente, então vamos juntos até lá.
- Viu só, e você ainda não acredita que eu te amo de verdade.
- Como isso prova que você me ama de verdade? Diz o menino.
- Por que o destino sempre faz coisas para que você sempre esteja do meu lado, para que nunca você se esqueça de mim.
- O destino é engraçado de mais, ele sempre me coloca do seu lado, mas sempre o tira de mim no final do dia, e você vai para os braços de outrem, destino ingrato este não?
- Não importa que eu vá para os braços de outrem, como você diz, se todos os meus pensamentos são para você, mesmo com ele nunca consigo para de pensar em você, no meu grande amor.
- Besteira se fosse assim você estaria sempre comigo.
- Eu sempre estou.
- Eu sei que está; mas sabe um dia eu ainda vou entender tudo isso, ainda vou te entender.
- O que há para entender? Você sabe que eu te amo, que a minha vida é você, ainda há dúvidas quanto a isso?
- Não quanto ao que você diz não resta dúvidas para mim, só não entendo o que realmente você sente, ou o que realmente você quer com toda essa situação.
- Não entendi.
- Entendeu sim, um dia ainda vou saber por que você diz tanto que me ama, mas está namorando outra pessoa, por que diz tanto que me quer, e diz o mesmo para o outro.
- Como você sabe que eu digo isso para ele?
- Deve dizer, você não pode trata-lo mau, ele permitiria isso? Ser tratado como coisa. Um dia vou saber qual o seu motivo, por me colocar na sombra desta forma, e insistir em alguém que você mesmo diz que não suporta.
- Calma amor, deixa o tempo passar você vai ver, fique calmo é só o que eu te peço.
- Você me pede isso há um bom tempo já, e não vi nada mudar desde então, ou invés de me dizer o que você quer, o que tanto você precisa para estar do lado dele, você prefere me tratar como a sua amante de final de fins de semana.
- Não trato você assim, esqueceu que eu te vejo durante a semana também.
- Assim como eu poderia esquecer.
- Agora vamos, senão ficará tarde, e vou chegar atrasado.
Eles terminam de comer, lavam a louça e saem. Todas as vezes que eles se encontram, o menino mostra as músicas que está ouvindo, o garoto põe então o CD sugerido pelo menino e eles começam a conversar sobre as músicas que tocam.
- Gostou desta?
- Nossa adorei muito boa, mas é antiga não?
- Sim é antiga, mas é bem legal né, descobri esses dias vasculhando alguns web-sites de músicas.
- Mas qual o nome da cantora, não aparece no visor.
- Branda Lee, bem legal escuta umas músicas dela que você vai gostar tenho certeza.
- Vou escutar sim gostei desta, acho até que já escutei em algum lugar.
- Deve ter escutado, porque ela famosa até.
- Legal vou anotar, eita, espera vou diminuir o som.
- Por que?
- Meu celular está tocando... droga é ele já!
- Ele quem o Gleydosmar?
- Aff, è ele mesmo, vou ter que atender!
- Vou ter que atender é ótimo, diminui né fazer o que.
- Obrigado lindo.
O garoto pega o celular e atende o seu namorado, o menino que fica chateado com a situação, só escuta a conversa.
- Oi.
- Sim tudo bem, e você como está?
- Legal.
- Estou no trem.
“Que merda, tem como acreditar em alguém assim, estou no trem, está no meu carro com a mão na minha perna ainda por cima”. Reclama em voz baixa o menino.
- Tudo bem, depois nos encontramos aí conversamos melhor.
- Tchau.
O garoto desliga o telefone e aperta a perna do garoto.
- Para de resmungar, ele quase ouviu.
- Nossa ele deve ser bem tapado não?
- Por que?
- Como ele acredita que você está no trem?
- Por que não acreditaria?
- Trem silencioso esse não, nem sequer anuncia a próxima estação.
- Ele não percebeu é o que importa, aliás dificilmente perceberia.
- E por que não?
- Bem, ele é bem inteligente esforçado e tudo o mais, mas não é muito esperto não.
- Que legal, é assim que você elogia o seu namorado; imagina o que não fala da amante.
- Para de falar que você é a amante, por que não é.
- Não sou mesmo, sou o ex-namorado, atual trouxa; se bem que nem posso saber quem é o mais trouxa dos três.
- Exagerado!
- Não gosto disso que você faz; aliás não gosto do que você faz comigo, nem mesmo com ele, eu pelo menos estou ciente do que acontece, e vou deixando até onde posso, por que uma hora vou me cansar desta situação.
- Não vai não por que você me ama.
- Te amo sim, mas toda burrice tem limite, você já esta me fazendo muito mau. Pior é que faz mau para todo mundo, inclusive para você mesmo.
- Vai começar.
- Não vou, pararei por aqui mesmo, por que eu sei que não adianta nada eu falar, afinal você nunca entende, só escuta.
- Tudo bem, então para.
- Bom, concluímos que o mais bobo a gente sabe quem é já né. O garoto finaliza rindo para o menino.
- É sabemos, e o mais cafajeste também sabemos quem é.
- Para com isso, me dá um beijo. O garoto encerra então a conversa.
- Pega seu beijo e aumenta o som novamente, não quero ouvir a sua voz até chegarmos lá.
Eles então foram calados até chegar ao local de trabalho do garoto; em frente ao lugar eles se despedem com um beijo.
- Tchau.
- Até mais, não esquece que o convite do teatro esta de pé viu.
- Ouvi mas não vai dar mesmo tenho que sair com o outro.
- Tudo bem então né.
- Depois eu te ligo, quero te ver durante a semana.
- Vou esperar então.
- Beijo, te amo.
- Beijo.
O menino então vê o amado partir. disfarçadamente uma lágrima escorre do seu olho direito, molhando de leve seu rosto. Ele tenta não deixar que elas caiam em demasia encharcando seu rosto.
Ele chega ao seu destino, desce, pega um copo de café e escondes-se em um canto para matutar.
O dia de aula foi normal, a não ser pela vontade de sair correndo e ir dar um beijo no garoto, que de minuto á minuto parecia aumentar; no entanto ele segurou-se e depois da aula foi direto para casa. Chegando em casa ele corre para a cozinha, pega um punhado de biscoitos em pote e corre em direção ao quarto. No quarto ele liga o computador; seu celular que estava em cima da cama começa a tocar.
- Alô!?
- Oie tudo bem?
- Tudo ótimo e por ai?
- Tudo bem também, mas então nós vamos ou não?

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Fim da parte 2 ... espero mesmo que tenham gostado, prometo mais emoções para a parte 3!

!
Ouvindo - The Recounters - Steady as goes (desenterrei)
Lendo - Stephen King - Cell (é vou demorar uns 3 meses pra terminar também)
Frase - "I don't know what to do, indeed"

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