sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Há fim...

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom

Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra
vez

Adeus querido!



- Saliva 
E há sim
             Sabor
Saudável
Da saudade
                Sua
Sem sempre esperar
Seu sobressalto
                     Sobre nossa saudade
Se assim será

este sabor salgada da saliva 
soa 
se sua 
seca 
                     Seria então só os sonhos que não tivemos sempre 

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