! AAA ... Sunset

Ola !

Como vão vocês pessoas ?

Espero eu todos estejam bem, já que não é bem a minha situação atual.

Bom seria um certo exagero pensar que eu estou muito mal, mas sabe quando você se senti meio triste, desanimado, e quando recentes decepções te deixam pra baixo, junte a sua porção de problemas uma certa nostalgia que foi causada pelo fim das aulas.

Pronto é quase um quadro de depressão a vista.

Na real de todas as coisas, o que tem me deixado mais pra baixo, é o fim das aulas, e sabe dessa vez acabou, eu não vou voltar pro colégio ano que vem (espero mesmo hehe), e isso me deixa um pouco triste, afinal acabou essa proteção essa família que existia no colégio, agora é cada um por si. E claro todos os amigos e colegas ficam pra traz, eu sei que será só com alguns que eu vou conseguir continuar a manter contato, mas grande parte ali sexta -feira foi um adeus. Isso mexeu muito comigo essa semana. Bom como sou saído de uma crise de “apaixonite-aguda”, quer dizer eu acho que sai, por que quando eu penso nisso eu ainda sinto aquele típico aperto no coração e sinto também uma grande tristeza por saber que tudo deu errado e grande parte da culpa é minha, eu vou colocar um texto bonitinho que eu escrevi para a minha irmã, que na verdade foi para um trabalho da faculdade dela.

È um texto bem calmo e interessante mas que tem aquela pitada de drama, mas é uma leitura calma, aprecie.

" Era janeiro... O sol batia na janela do quarto, e as gaivotas recém chegadas de alto-mar anunciavam à alvorada. Ao soar do despertador, uma mão feminina me toca, já era hora de levantar. Meu ritual matinal começava pontualmente com a chamada das minhas duas damas do amanhecer, uma era Psique, o meu despertador que fora apelidado como a dama dos íntimos instintos da mitologia, por essa todos os dias eu me apaixono mesmo que dela, as horas, eu tenha o dever de ver a morte, pois só assim verei as cores das paredes da minha prisão cair. A outra é Gertrudes grande amiga que todos os dias de manhã me traz o que comer, com seu sorriso branco e seu rosto negro de herança africana, ela me enche de alegria. Levanto-me, me arrumo, me projeto, para o lado de fora da casa grande, que às vezes mais me parecia à senzala dos grilhões pesados da gritaria incessante, eu me encontrava á caminho do mar.
A praia estava vazia como sempre, o sol era claro e iluminava os coqueiros que balançavam com a brisa fresca vinda do mar, meus pés descalços tocavam a areia, e iam a direção da água. A água estava gelada, o que me fez arrepiar e por um segundo sentir a vida latejar em cada pequeno poro do meu corpo, e cada pequena gota do meu sangue, ainda rezando e olhando para cima tentando inutilmente construir minha torre de Babel, inspirei como nunca eu puxei cada átomo de oxigênio que a minha volta flutuava, puxei, mas senti daqui a fragrância inebriante do perfume de minha amada.

Lancei sem hesitar ao mar mais uma garrafa com meu desabafo desesperado, sentia-me novamente como uma criança indefesa e solitária a beira de um colapso nervoso severo. Foi então que novamente o calor e a umidade refrescante das mãos de Gertrudes me tocou e me perguntou:

- Por quê?

- Por que, que repetes inutilmente, diariamente este ato insano.

- Porque, amo, e por que tenho esperança de um dia amar mais.

- Então te cura, ama-te primeiro, depois ame ao mundo, assim amara ela mais que tudo.

- Devo parar então com minha rotina?

- Não, não pare, suas mensagens não vão para ela, mas continue, ter esperança é ter vida também.

- Não vão? Para onde vão os meus desabafos.

- Veja no mar, o reflexo. Não são os raios, são os cabelos da mãe, da rainha do mar, ela aceita todos os dias o seu desabafo e reza por você, tenha fé nela e tudo dará certo.

Certo de estar mais feliz, e certo que um dia a vida será aquilo que eu idealizei desde pequeno, entrei, próxima a porta da entrada da casa via-se uma placa singela, mas de letras negras e grandes que diziam: “St. Longger, Centro de Tratamento de Dependência Química”.

!

Bom falando de outras coisas, esses dias tivemos reuniãozinha na casa da Vitória, nossa era algo que eu realmente precisa, sabe sair um pouco; mas não balada por que sexta eu fui numa balada e tava tão down que durmi na balada; coisa pouca algumas pessoas, um som gostoso umas bebidas jogos de carta e muita besteira. Heeheh foi exatamente o que eu encontrei por lá, que bom, obrigado Vi por ser minha psicóloga.

Fora isso também preciso fazer minha inscrição na faculdade, afinal eu fui péssimo na fuvest, o que alias custou o meu cabelo, aa mas eu fui muito bem no enem, grandes coisas .... Por hoje é só.

Nunojk

Escutando- Samim-Heaven

Lendo- Jose Saramago – Ensaio Sobre a Cegueira (ainda : (

Frase – “Deus Salve a Rainha, e Cada um que se Salve”

Imagem Roubada de:

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